É sabido que a obra Fernando Pessoa encerra em si um conjunto de particularidades que não raras vezes aludem a um certo tipo de loucura, desalinhamento e à fragmentação da sua individualidade em múltiplas personagens. O que por vezes teimámos em não compreender é que a esta diversidade está associada a movimentação de um pêndulo que oscila entre o âmago da matriz fundadora da sua existência e o caos universal que a tenta extinguir. Não é ao acaso, que “encarnando” Raphael Baldaya, Pessoa perscrutou minuciosamente as estrelas, procurando a ordem possível para os seus heterónimos, para si próprio, assim como respostas para algum equilíbrio no mundo.
Cadenciado pelo cariz oculto e ritualista de algumas destas figuras, realizou-se no passado dia 27 de Novembro um almoço organizado pelas turmas do terceiro ano de Comunicação, Marketing, Relações-Públicas e Publicidade e Restauração.
Registo Fotográfico: Débora Santos aluna do C3